Como evitar o desperdício na obra?
O desperdício representa uma das principais dores em uma obra. Seu impacto é observado em diferentes sentidos, como no financeiro ou mesmo no ambiental.
A construção civil, durante muito tempo, não se preocupou com os efeitos que o desperdício causaria para o mundo.
Entretanto, atualmente percebe-se uma preocupação maior em reverter esse quadro.
Há um senso de responsabilidade vindo de empresas e startups do mercado da construção civil, que colocam a diminuição do desperdício como prioridade.
Para isso, são elaborados estudos e soluções que combatem, diretamente, esse problema.
Neste blog, conversaremos sobre os impactos negativos que o desperdício na obra provoca em nossa sociedade.
Também traremos algumas propostas e soluções de combate, além de explicar como a Isobloco trabalha para solucionar o desperdício em suas obras.
Os efeitos negativos do desperdício em uma obra
Como mencionado, o desperdício de uma obra representa um gasto financeiro que afeta o valor do projeto, bem como representa uma questão ambiental.
Seguindo o modelo tradicional de construção, a cada 10 prédios construídos, 3 vão para o lixo.
Isso representa cerca de 170 mil ton./dia de resíduos de construção!
Esse número é bastante preocupante.
Tendo em vista que os materiais utilizados no modelo de construção tradicional não são reutilizáveis, o meio ambiente é altamente afetado.
O entulho dessas obras não pode ser descartado corretamente devido suas propriedades não reutilizáveis.
Somado aos 23% de emissões de CO2 que a produção dos materiais desse modelo gera, como o tijolo e telhas cerâmicas, a construção civil se mostra um dos setores que mais prejudicam o meio ambiente.
Com relação ao financeiro, o valor elevado da obra acaba se mostrando ainda mais injusto quando observado o custo global do projeto.
Tamanho desperdício deveria ser previsto, para assim reduzir o aumento de materiais que serão, posteriormente, descartados.
Parte de todo esse desperdício vem da má logística utilizada na elaboração do projeto, bem como da utilização de materiais caros e não reutilizáveis, como os citados anteriormente.
Mas o desperdício na obra não se resume a esses dois pontos, apesar dos mesmos serem de grande importância.
Podemos listar quatro pontos do desperdício em uma obra:
- Materiais;
- Equipamento e maquinário;
- Financeiro;
- mão de obra.
O bom planejamento com certeza é uma solução importante para reverter essa situação na elaboração do projeto.
Mas agora, listarei para você algumas soluções que podem ser adotadas para evitar o desperdício em sua obra!
Liste todas as etapas da sua obra
A logística é o processo que define o gerenciamento do fluxo de materiais e informações para a execução de todas as atividades de um projeto.
Ou seja, a logística é parte fundamental para o bom andamento da obra.
Sendo assim, é importante mensurar a quantidade de materiais utilizados em cada etapa da obra. Além disso, listar a mão de obra e os equipamentos utilizados também prevenirão o desperdício.
Use a tecnologia a favor do seu projeto
Esse ponto vale para diferentes partes do desenvolvimento de um projeto.
Desde sua elaboração estrutural, até a aplicação dos materiais no canteiro de obras, a tecnologia pode facilitar a construção, tornando mais rápida e com menos riscos de que algo dê errado.
Existem hoje, por exemplo, softwares de gestão de obra, que calculam a quantidade de materiais necessária para cada uma das etapas da sua construção.
Há também equipamentos que servem na aplicação dos materiais, como os conhecidos “robôs cupins”.
Essa tecnologia permite um desenvolvimento da obra com menor índice de erros, medidas mais precisas, inspeções ágeis e dados em tempo real.
Reaproveitamento de materiais
O reaproveitamento de materiais vem de uma política sustentável.
Ela visa diminuir a produção, preservando assim matéria-prima, e também busca aplicar o reaproveitamento, reduzindo o desperdício.
Empresas estão cada vez mais empenhadas em tornar sustentável seus modelos de negócio, beneficiando assim o meio ambiente em questão.
Com isso, desenvolveu-se uma série de materiais que podem ser reaproveitados para a obra, como no caso de concretos e cerâmicas.
A mineração urbana e a economia circular também são dois modelos de negócio aplicados a construção civil, que reforçam a política de reaproveitamento, diminuindo assim o desperdício.
A Isobloco e o seu papel no reaproveitamento
Aqui na Isobloco, trabalhamos com os modelos de economia circular e mineração urbana, buscando sempre reaproveitar nossos materiais para desperdiçar menos na obra.
Com o foco em um modelo de trabalho mais sustentável e econômico, nossas soluções foram pensadas para reduzir o desperdício e impactar menos meio ambiente.
O baixo impacto, que representa o desperdício mínimo de materiais, é realizado desde a produção das nossas soluções, até a sua aplicação na obra.
Buscamos seguir um modelo de compensação de carbono, com ações de impacto sociais e ambientais positivas.
Esse modelo faz parte do compromisso ESG, que significa sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa.
Entre os passos que ocorrem da fabricação até a construção, nossas soluções utilizam insumos com base na economia circular.
Esses insumos vêm do reúso de rejeitos arenosos de mineração.
Outro ponto importante desse modelo, é a etapa de construção zero, em que buscamos atingir o reúso total de sobras da obra.
Por fim, nosso objetivo de reduzir o desperdício é uma realidade palpável.
Em uma construção com Isobloco de um edifício de 6.000m², conseguimos chegar em uma redução de até 55 caçambas de entulho. Ou seja, são menos 2.500 toneladas de resíduos desperdiçados.
Construa com Isobloco
Trabalhamos diariamente para promover um modelo de construção mais econômico e sustentável para nossos clientes.
Temos um claro objetivo de tornar a construção civil mais responsável com o nosso mundo, e para isso, desenvolvemos modelos e soluções de baixo impacto e de reaproveitamento dos materiais utilizados.
Nossas soluções e modelos possuem certificação e qualificação comprovadas seguindo as normas técnicas NBR 13438:2013; NBR 13440:2013; NBR 14956-2:2003; ABNT NBR 15575).
Entre em contato conosco para mais informações e para conhecer nosso trabalho.