Desmontagem: Como a construção se comporta no final do seu ciclo de vida
A questão temporal na concepção e construção de obras é um tema que tem se mostrado de grande interesse nos últimos anos. O ciclo de vida de uma construção é um fato importante e precisamos pensar também na desmontagem e reaproveitamento de resíduos.
Nessa concepção mais dinâmica atribuída às construções atuais, prevalece o conceito de adaptabilidade com relação à passagem do tempo e ao processo de desmontagem.
Essas novas características representam uma ruptura da relação de duas vias entre os sistemas de construção e seu uso.
Sendo assim, um espaço existente que já completou seu ciclo de vida e que não tem mais razão de existir, pode ter seus resíduos convertidos para um novo fim após o processo de desmontagem.
Na busca de edificações mais sustentáveis, o consumo dos materiais empregados na construção ganhou uma nova ressignificação, para reduzir o máximo possível os resíduos e utilizar com eficiência os materiais e bens naturais. Até então era comum que isso se concentrassem na racionalização dos processos de construção e na redução dos desperdícios.
Foi então que novos conceitos surgiram nesse contexto.
A desmontagem de edificações
Desconstrução, reutilização e reciclagem nas edificações passaram a ser pontos propostos não apenas para diminuir o consumo de materiais e energias associadas à sua produção e uso. São fatores considerados também para reduzir os impactos ambientais dos processos envolvidos.
Vivemos um momento em que se torna cada vez mais necessário observar as diferentes etapas que configuram o ciclo de vida de uma construção.
Quando tratamos desse assunto, é importante falarmos sobre a norma ISO 15.686.
Ela trata da vida útil dos componentes ou de um edifício e estabelece uma estrutura sistemática para a realização desse planejamento. Da concepção a disposição final de seus materiais das obras, tudo é observado.
A questão da “reciclabilidade”
O conceito de “reciclabilidade” é definido pelas características dos materiais e produtos que, após o seu período de utilização, ainda apresentam capacidades químicas e físicas aptas ao uso. Fatores que determinam se eles poderão ser reaproveitados ou reciclados para novos ciclos.
Sendo assim, é preciso salientar que ao final da vida útil de uma edificação, na desconstrução e demolição, verificamos um consumo de energia e produção de resíduos bem grande. Esses pontos são potencialmente nocivos ao meio ambiente e por isso, precisam de atenção redobrada.
Economia circular e ciclo de vida de construções
A avaliação do ciclo de vida é uma das ferramentas usadas na implementação de políticas integradas de produtos. Se identifica também como um método objetivo para avaliar e quantificar os impactos energéticos e ambientais.
Os impactos que o meio ambiente vem sofrendo devido a intensa poluição e outros fatores, demonstram uma necessária preocupação global.
Para tentar minimizar um pouco desse problema, líderes do mundo inteiro vem discutindo ações e soluções. A principal intenção disso é reverter essa situação.
Dentre as propostas apresentadas, uma das mais discutidas é a economia circular, que visa unificar a questão de desenvolvimento econômico à boa utilização dos recursos materiais.
O principal objetivo dessa prática é evitar o desperdício através do uso de soluções reaproveitáveis e de baixo impacto ambiental.
Por meio de estratégias que repensam a rotina e focam na comercialização de produtos renováveis, o sistema é visto como parte de um contexto que preza pelos recursos naturais, a economia e sociedade.
Adotadas em diversos setores, as soluções da economia circular buscam justamente diminuir esses impactos. Além disso, se ocupam também de proporcionar maior qualidade e inovação às construções.
Por isso é importante investir em soluções com um ciclo de vida mais sustentável, como o Isobloco.
Qual o ciclo de vida do Isobloco?
A Isobloco® se preocupa efetivamente com os impactos socioambientais de suas soluções. Somos uma construtech alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o ODS, da ONU.
Nosso foco é trabalhar com produtos e soluções que permeiam a questão da economia circular.
Por isso, o Isobloco, assim como outras de nossas soluções, é 100% reaproveitável.
Seguindo essa mesma linha de objetivos de impacto zero, considerando tanto a produção quanto a aplicação do Isobloco, temos 0% de emissão de CO₂.
A questão da emissão de CO₂ é uma grande preocupação. Estatísticas mostram que 38% das emissões de dióxido de carbono no Brasil são de responsabilidade da construção civil.
Sobre esse tema, acompanhe um vídeo publicado em nossa página do YouTube:
Atualmente, a emissão de poluentes é muito intensa nas construções. Atrelado a esse fato, a quantidade de resíduos gerados representa que a cada 10 prédios construídos, 3 poderiam ser somente entulhos.
Inovação e sustentabilidade
Falando em construção sustentável, a Isobloco® emprega em sua rotina os conceitos da economia circular, considerando principalmente a reutilização dos materiais, conforme já falamos acima.
Focamos, sobretudo, no desenvolvimento de uma base tecnológica para a produção de concreto celular.
Assim temos conseguido nos aproximar de números cada vez mais expressivos. Principalmente quando o assunto é o impacto positivo ao meio ambiente.
Estes resultados nos possibilitaram a reflexão sobre o potencial da reciclagem e aproveitamento de nossas soluções, pontos abordados nesse conteúdo.
Salienta-se que o índice de reciclabilidade do Isobloco é fator positivo para tornar as construções mais sustentáveis. Além disso, ela amplia a possibilidade de reaproveitamento após a desmontagem e reutilização dos produtos e componentes.
Se interessou pelo assunto?
Entre em contato hoje mesmo e se surpreenda com os sistemas que a Isobloco® pode oferecer para uma obra inovadora e realmente sustentável.